segunda-feira, 7 de maio de 2012

Ana X Adriane e a roupa suja lavada em público


Muito se tem falado, escrito e, através da televisão, exposto sobre o "quiprocó" que se instaurou entre duas loiras famosas do meio artístico: Adriane Galisteu e Ana Hickmann.
A opinião pública se divide e constantemente (re)coloca as duas beldades na balança, tentando ver pra que lado ela pende mais. 
Tarefa difícil.
Muitos concordam que Adriane errou ao comentar (ainda que, como ela mesma frisa, "sem intenção de magoar") sobre a vida pessoal da apresentadora da Record, aconselhando-a a "ser mãe" o que, na sua opinião não solicitada, tornaria Ana "uma pessoa melhor, dando uma melhorada naquele jeito dela". (Pra bom entendedor, meia alfinetada basta!)
É sabido também que, desde o início do ano, as duas vinham se "estranhando" publicamente pelo fato de Adriane e os seus colegas de palco do Muito Mais terem comentado sobre o desentendimento de Ana com a também apresentadora Cris Flores. Na ocasião, o marido de Ana já havia ficado estressado com a intromissão da trupe do Muito Mais e isso gerou o primeiro "climão" da série que, depois do infeliz comentário de Galisteu, ganharia novos e ultrajantes episódios.
Não acredito na total "inocência" de Galisteu em sua crítica; assim como declarou Ana Hickmann, penso que ela "perdeu boa chance de permanecer calada" mas, ainda desconfiando da "falta de intenção" no discurso da loira da Band, não posso compactuar com o espetáculo de má educação e grosseria protagonizado pelo explosivo Alexandre Correa que devolveu a "alfinetada" com marteladas e machadadas muito além do necessário, chegando mesmo a fazer uso de palavras chulas em rede nacional, demonstrando uma selvageria injustificável entre pessoas que, pra piorar a situação, mal se conhecem.
Comentei no Twitter em várias ocasiões acerca dessa saia-justa: "O silêncio é mesmo de OURO!" E se Adriane levasse mais a sério a sabedoria dos ditados populares, teria evitado esse episódio lamentável. Vou mais adiante: conhecesse melhor nossa vasta gama de provérbios e Galisteu jamais se poria a "cutucar a ONÇA com vara curta!"
Sinto que faltou à mãe do Vittório a humildade de reconhecer que "meteu a colher onde não fora chamada" e isso, a longo prazo, tem rendido frutos de péssima qualidade a ambos os lados envolvidos na questão.
Insisto: não acredito na "total inocência" de Adriane, mas não concordo, de forma nenhuma, com a forma como a estão retribuindo pela pequena falta cometida.
Este ilustre "Senhor Marido" parece não entender que, com o comportamento que vem ostentando, ele se despe da condição de "vítima" e se transforma no VERDADEIRO AGRESSOR do caso, escandalizando a opinião pública e jogando na lama, junto com a sua, a imagem da esposa famosa.
Aliás, por falar em "Lama", a citação dos versos da canção de Clara Nunes (o que eu aposto que foi um toque certeiro da arretada Rita Bitatista!) foi uma saída muito "classuda" da parte de Galisteu, logo após a primeira entrevista de Alexandre Correa ao programa Pânico: "Por isso não adianta estar no mais alto degrau da fama com a moral toda enterrada na lama!" Uma resposta breve, porém de impacto. Serviria perfeitamente como "pedra" para encerrar o assunto de vez e fazer com que todos os envolvidos seguissem seu rumo.
Mas não.
Não satisfeitos com o circo que armaram, os "repórteres" do Pânico (se é que podemos chamá-los assim sem incorrer numa falta tremenda contra a classe!) foram atrás do escandaloso senhor Alexandre para colocar, uma vez mais, lenha maciça na vexatória fogueira.
Pronto! Estava começando mais um capítulo na guerra das loiras!
O curioso é que, mesmo sendo da mesma emissora de Adriane, os rapazes do Pânico se referiam a ela com pouco ou nenhum respeito diante das bombásticas declarações do marido de Ana Hickmann! E mais: eles o acompanhavam em suas piadas de gosto duvidoso e praticamente ofereciam a cabeça de Adriane numa bandeja para que o cão feroz a devorasse, faminto e raivoso, diante do telespectador.
Falta de ética define - e isso é o mínimo que podemos dizer diante de tão sorrateiro comportamento.
Ironia maior é que Adriane, toda pimposa, não deixa de jogar confetes e mais confetes, sempre que pode, em cima dos colegas do Pânico, elogiando-lhes efusivamente o bom desempenho no IBOPE - como se, ao fazê-lo, fosse melhorar o seu próprio. Tsc, tsc.
Uma cena tão bizarra na nossa televisão atual que chega a provocar certa vertigem a qualquer homem de boa vontade de plantão.
Essa política do "tudo pela audiência" tem demonstrado, por "A" mais "A" que não é um bom negócio para ninguém, pois todos perdem demais com a roupa suja lavada em público: as lavadeiras, os programas de televisão e, claro, os seus telespectadores que, com toda certeza, poderiam estar assistindo a produções de muito mais nível e qualidade ao invés de presenciar angustiados ou afoitos as cenas dessa tragicômica vida (nada) privada!
Sempre em prol da boa comunicação e da inteligência na televisão, assina:

O Ás Mascarado

2 comentários:

  1. Opinião assim que a mídia está precisando! Serena, equilibrada e verdadeira! Parabéns.

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    1. Muito obrigado, Renan! É preciso manter o foco no que realmente importa!
      Obrigado pelas palavras e pela visita!
      Grande abraço!

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